Comparações

Por muito que queiramos, é impossível não fazer uma das coisas mais erradas de todos os tempos: comparar. Todos temos uma faceta egoísta, porque todos desejamos o melhor para nós. A fasquia está colocada tendo em conta o que vivemos anteriormente. Temos, num grande e confuso baú chamado memória, as recordações dos momentos mais marcantes da nossa vida, das pessoas mais importantes, das maiores alegrias e das maiores tristezas. A nossa vida é o nosso passado, porque neste preciso momento o presente já aconteceu e outro momento veio… e também já passou. Sempre assim, o tempo não pára. O que fizemos influencia-nos. Mas mais que isso, restringe-nos. Sim, porque ninguém quer cometer os mesmos erros. Mas a sério, isso é muito bonito, é mesmo, mas nada prático. Nunca vivemos duas situações iguais, nunca estamos com duas pessoas iguais. Os erros do passado podem ser, quem sabe, o sucesso do futuro. Por isso, é muito importante não comparar. Nem para o bem, nem para o mal. Não podemos esperar que façam por nós o que outros fizeram em tempos, pois o único resultado será uma desilusão. Ou medo. Ou confusão. Ou memórias inoportunas. Acima de tudo, devemos aproveitar o presente, infinitamente pequeno para ser desperdiçado com comparações. Devemos pensar no que é, de facto, e não no que não foi e poderia/deveria ter sido. Porque oportunidades perdidas todos temos, mas capacidade para agarrar as que surgem, não. Por isso, aqui fica um conselho: não tenhas medo do futuro pelo teu passado. E sê feliz ! :D