Não sei se lhes hei-de agradecer ou pedir para que não voltem, para que não atormentem mais as minhas noites (e os meus dias, porque também se pode sonhar acordado). Porque há alturas em que me mostram o quão perfeito o mundo e as pessoas podem ser. Mas há alturas em que me relembram o quão longe da realidade isso está. Há alturas em que me fazem imaginar as situções futuras com que me irei deparar. Há alturas em que me fazem perceber que o que imaginamos nem sempre se concretiza.
Fazem-me crer no impossível, fazem-me colocar fasquias altas, bem altas diria, fazem-me querer sempre mais do que tenho, fazem-me acordar feliz, por vezes. Não sei se tudo isso é bom. O impossível pode nunca vir a ser possível, as fasquias podem nunca ser ultrapassadas, a ambição nem sempre é uma qualidade e a felicidade da manhã desvanece-se tão facilmente como um dente de leão com o vento...
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