um dia perguntaram-me porque é que escrevia s-e-m-p-r-e sobre o mesmo tema: sentimentos.
escrevo primeiro para mim, para libertar tudo o que sinto e que nem sempre posso dizer em voz alta. escrevo porque escrever por vezes clarifica as indecisões e mostra-nos o melhor caminho. porque quando escrevo o que é bom parece melhor ainda. e o que é mau simplica-se, pelo menos um pouco.
escrevo depois para os outros. e o que há de melhor para partilhar do que sentimentos? linguagem universal, tão controversa quanto certa. acessível. surpreendente. global. porque todos na vida, de uma forma ou de outra, em algum momento, se sentiram perdidos, tristes, traídos, apaixonados e/ou confiantes. por isso, compreendem-me, concordam, revêem-se ou sonham quando lêem o que escrevo.
e é por isso que escrevo sempre sobre sentimentos.
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