sábado, 24 de dezembro de 2011
Carta ao Pai Natal
«Olá Pai Natal, é a primeira vez que escrevo para ti,
venho de Lisboa e o pessoal chama-me AC.
Desculpa o atrevimento mas tenho alguns pedidos,
espero que não fiquem nalguma prateleira esquecidos.
Como nunca te pedi nada,
peço tudo duma vez e fica a conversa despachada..
talvez aches os pedidos meio extravagantes,
queria que pusesses juízo na cabeça destes governantes,
tira-lhes as armas e a vontade da guerra,
é que se não acabamos a pedir-te uma nova Terra.
Ao sem-abrigo indigente,
dá-lhe uma vida decente
e arranja-lhe trabalho em vez de mais uma sopa quente;
e ao pobre coitado,
e ao desempregado,
arranja-lhe um emprego em que ele não se sinta explorado;
e ao soldado,
manda-o de volta para junto da mulher,
acredita que é isso que ele quer.
Vai ver África de perto, não vejas pelos jornais,
dá de comer ás crianças, ergue escolas e hospitais.
Cura as doenças e distribui vacinas,
dá carrinhos aos meninos e bonecas às meninas;
e dá-lhes paz e alegria.
Ao idoso sozinho em casa, arranja-lhe boa companhia.
Já sei que só ofereces aos meninos bem comportados,
mas alguns portam-se mal e dás condomínios fechados,
jactos privados,
carros topo de gama importados,
grandes ordenados,
apagas pecados à culpados.
Desculpa o pouco entusiasmo, não me leves a mal,
não percebo como é que isto se tornou um feriado comercial,
parece que é desculpa para um ano de costas voltadas
e a única coisa que interessa é se as prendas tão compradas.
E quando passa o Natal, dás à sola?
Há quem diga que tu não existes, quem te inventou foi a Coca-Cola.
Não te preocupes, que eu não digo a ninguém.
Se és Pai Natal é porque és pai de alguém.
Para mim Natal é a qualquer hora, basta querer,
gosto de dar e não preciso de pretextos para oferecer.
E já agora para acabar,
sem querer abusar
dá-nos Paz e Amor e nem é preciso embrulhar..
muita felicidade, saúde acima de tudo.
Se puderes dá-nos boas notas com pouco estudo.
Desculpa o incómodo e continua com as tuas prendas,
Feliz Natal para ti e já agora baixa as rendas!»
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Ok , hora de acordar cinderela
"Em pleno século XXI e ainda é possível encontrar mulheres que esperam ansiosamente pelo seu lindo príncipe que chegará em um cavalo branco e irá livrá-la de todos os males do mundo. Ok, hora de acordar Cinderela!
Se você for esperar que o príncipe encantado (diretamente da Disney) caia no seu colo, sinto lhe informar que você terminará como a tia chata, bêbada, cheia de gatos e se perguntando o porquê do seu trágico fim. Sim, é verdade. Príncipes não existem, homens perfeitos também não. O que nos resta é que nós (mulheres) vejamos o que é importante.
Beleza? Carácter? Dinheiro? Senso de humor? Decida o que é essencial para você em um relacionamento e vá a procura do gato que corresponda aos seus mais secretos desejos! Só cuidado pra não ser muito exigente e acabar sozinha né. Afinal, hoje em dia achar um cara bonito e gente boa se tornou a descoberta do século!
Seu príncipe pode ser o cara da padaria, o vizinho, aquele carinha bonitinho da sua sala, aquele metido que você conheceu na boate, sabe? Homens normais, cheios de defeitos, que vão te irritar, te amar e te fazer sorrir. Perfeitos? Não. Príncipes? Longe disso.terça-feira, 20 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
it's just a bad day , not a bad life
há dias que não encontro o significado da vida , há dias que simplesmente sinto que não percorro o caminho certo , há dias em que parece que os astros se desalinharam , que todo o mundo está contra mim , há dias que me cruzo com um grande buraco negro e não há forma de o contrariar . se pensarmos bem , passamos horas , dias , meses , a construir um castelo para uma rajada de vento o destruir em segundos , passamos horas , dias , meses a treinar , para no dia simplesmente falhar , passamos horas , dias , meses e neste caso , anos , a conhecer alguém , para esse alguém nos desiludir de um momento para o outro, passamos dias , meses , anos , a crescer , para depois desejarmos ser crianças novamente .
o mundo parece ao contrário , mais é menos , os sonhos parecem distantes e os amigos também , os azares têm um íman e seguem-se sem fim . o dia acaba e com ele alguns dos maus pensamentos . se quisermos , podemos construir de novo , podemos apagar a derrota com novas vitórias , podemos ser crianças e crescer ao mesmo tempo , podemos concretizar os nossos sonhos e aproximar os verdadeiros amigos . o dia seguinte é sempre melhor , basta querermos , mudarmos a nossa atitude , mas infelizmente há coisas que ficam . as pessoas que nos desiludiram vão continuar a cruzar o nosso caminho todos os dias e a relembrar-nos uma grande desilusão . e essa dor .. não há nada que a cure .
o mundo parece ao contrário , mais é menos , os sonhos parecem distantes e os amigos também , os azares têm um íman e seguem-se sem fim . o dia acaba e com ele alguns dos maus pensamentos . se quisermos , podemos construir de novo , podemos apagar a derrota com novas vitórias , podemos ser crianças e crescer ao mesmo tempo , podemos concretizar os nossos sonhos e aproximar os verdadeiros amigos . o dia seguinte é sempre melhor , basta querermos , mudarmos a nossa atitude , mas infelizmente há coisas que ficam . as pessoas que nos desiludiram vão continuar a cruzar o nosso caminho todos os dias e a relembrar-nos uma grande desilusão . e essa dor .. não há nada que a cure .
domingo, 11 de dezembro de 2011
love , love and (more) love
durante tanto tempo pensei que o amor fosse um truque de realizadores para conquistar audiências , um jogo de palavras de escritores para atingirem best-sellers , uma invenção criada pela humanidade para dar alguma esperança . durante tanto tempo pensei que o amor fosse um sonho dos mais românticos , um assunto de revista cor-de-rosa , um cliché da sociedade . mas agora percebi . percebi que nem os melhores realizadores e escritores conseguem transpor para imagens e palavras os verdadeiros sentimentos , que temos razões para ter esperança , que os sonhos são apenas uma realidade que não descobrimos . percebi porque aprendi e aprendi com o melhor .
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