Acreditem. Acreditem que apesar do trabalho todo que deu, esse trabalho foi recompensado, pois tivémos uma noite inesquecível. Acreditem que apesar de todas as horas passadas a ensaiar, foram essas horas que fortaleceram umas relações. E que criaram outras novas. Acreditem que apesar de todas as lágrimas derramadas, que estas só existiram por querermos dar o nosso melhor e por nem sempre o conseguirmos. Acreditem que apesar de todas as vezes que quisemos desistir, esses momentos só nos fizeram perceber as razões para continuarmos: mostrar que somos capazes e que, quando queremos conseguimos chegar ao topo. Acreditem que apesar de todas as discussões que houve, estas apenas serviram para tornar mais perfeito o nosso espectáculo. Um espectáculo, sim. O nosso espectáculo, o de todos os maristas. Esforçámo-nos para fazer uma coisa decente, mas na verdade foi mais que isso. Mais, muito muito mais. Todas as peças soltas se encaixaram, todos as imperfeições foram corrigidas, todas os nervos foram dissipados pelos incentivos dos outros. Merecemos muito, tivemos coragem, ousadia e originalidade. Mas no meio de toda a felicidade e do sucesso, há um sentimento de tristeza que vai aparecendo. Não queria que a noite acabasse, porque sabia que ia sentir falta de tudo, e já sinto. Sei que quando tudo voltar ao normal, vou ter saudades das mensagens diárias com horários que não me deixam almoçar e que alteram os meus planos, que vou ter saudades das descordenações nos ensaios e suspiros de cansaço. sei que vou ter saudades das compras apressadas de última hora e dos constantes conselhos e críticas de todos...
Quero continuar, mas não é possível. Não há palavras que definam estas últimas semanas, muito menos a noite de ontem. Foi A noite. O melhor momento que até agora vivemos juntos. Foi o primeiro, e espero, do fundo do meu coração, que não seja o último. Para todos os que diziam que não seríamos capazes, lamento. Para todos os que acreditaram em nós, obrigada. Para todos nós, PARABÉNS!
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