terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Wreck
Há um rio, um rio muito muito largo. E tu queres passar para a outra margem, tu sabes que queres (ou pelo menos convenceram-te que era o melhor para ti). Há também um barco, um barco abandonado do teu lado do rio, perfeitamente capaz de te levar para onde queres em segurança. Mas se 1 + 1 = 2, e isso é tão simples e directo, porque não pegas simplesmente no barco e atravessas o rio? Porque ficas parado a pensar no porquê do barco ali estar ou noutra eventualidade da vida? Sei que quando as pessoas se aproximam do fim pensam na sua vida toda em apenas um minuto, percebem determinadas coisas que levaram anos a tentar perceber.. Mas isto é o fim ou um novo amanhecer? Será esta questão que te impede de avançar? Ou será que não te convenceste de verdade? Pensas e repensas, e descobres que tens medo. Sempre o medo, sempre o medo. Impede-te de avaçar. Não, desta vez avanças. Determinado, segues em frente. Parabéns, venceste o teu medo. Pegas nos remos. Não, espera. O que estás a fazer? Não, não os deites fora. Deitaste. A melhor forma de não teres tentações. A forma mais fácil, mais uma vez. És, foste fraco, mais uma vez.. Preferes não tentar, a fracassar. Mas fracassaste.
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